Smartphones equipados com telas sensíveis ao toque estão se tornando comuns. Mas será que todas as telas são iguais? Para descobrir a resposta a equipe do MOTO Development Group, empresa especializada em design de produtos responsável por aparelhos como o Media Player Zune HD, da Microsoft, elaborou um teste envolvendo um aplicativo de desenho e um robô industrial. E os resultados foram bastante variados
A idéia é simples: o robô foi programado para desenhar linhas diagonais na tela sensível ao toque. Observando a diferença entre os movimentos do robô, perfeitamente lineares, e a imagem registrada pelo aplicativo é possível determinar a precisão da tela de toque durante o uso.
Foram colocados sob teste seis smartphones de diferentes fabricantes: iPhone (Apple), Droid Eris (HTC), Droid (Motorola), Nexus One (Google/HTC), Pre (Palm) e BlackBerry Storm 2 (RIM). O iPhone foi o claro vencedor do comparativo, com linhas precisas não importa a pressão exercida pelo "dedo" do robô sobre a tela.
O segundo colocado foi o Nexus One, com ondulação significativa no teste leve. O pior colocado foi o Motorola Droid, com ondulação significativa nas linhas e vários pontos de "perda de sinal", ou seja, locais onde o sensor da tela deixou de registrar o movimento do robô.
Segundo os pesquisadores, tanta variação acontece porque a criação de um aparelho com tela sensível ao toque envolve múltiplos componentes que tem que ser cuidadosamente combinados: a tela, o processador de sinal, o software, etc. Cada fabricante tenta resolver o "problema" de seu jeito. Com o tempo e a estabilização da tecnologia, as diferenças no desempenho tendem a desaparecer.
Fonte: tecnologia.ig.com.br
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